A alimentação é um dos pilares mais importantes para manter uma boa saúde física e mental. Segundo Bruno Garcia Redondo, aquilo que comemos tem impacto direto nos sistemas do corpo — do funcionamento do cérebro até a imunidade. Uma dieta equilibrada fornece os nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais, proteínas, gorduras boas e carboidratos complexos, fundamentais para manter as células do corpo funcionando corretamente.
Em contrapartida, uma alimentação rica em ultraprocessados, açúcar refinado e gorduras saturadas pode causar inflamações, desequilíbrios hormonais, obesidade, doenças cardiovasculares e até problemas mentais como depressão e ansiedade. Comer bem não é apenas uma questão estética, mas uma escolha diária que influencia diretamente a longevidade e a qualidade de vida.
Quais são os principais erros alimentares do dia a dia?
Muitas pessoas cometem erros alimentares por falta de informação, praticidade ou hábito. Um dos mais comuns é pular refeições, especialmente o café da manhã, acreditando que isso pode ajudar a emagrecer — quando, na verdade, pode causar o efeito contrário, levando a compulsões alimentares ao longo do dia. Outro erro recorrente é o consumo exagerado de alimentos industrializados, que, apesar de convenientes, costumam conter aditivos químicos, excesso de sódio e gorduras trans.

O hábito de comer em frente à TV ou celular também prejudica a consciência alimentar, dificultando o controle das porções, pontua Bruno Garcia Redondo. Além disso, o baixo consumo de água e a deficiência de frutas, legumes e verduras na dieta são falhas frequentes que afetam negativamente o metabolismo e a digestão.
Existe uma “dieta ideal” para todos?
Apesar das inúmeras dietas da moda que prometem resultados rápidos, não existe uma abordagem única que funcione para todas as pessoas. Bruno Garcia Redondo explica que cada organismo tem suas próprias necessidades, influenciadas por fatores como idade, sexo, genética, estilo de vida, doenças pré-existentes e até o ambiente em que vive.
Dietas como a mediterrânea, baseada em alimentos naturais e gorduras saudáveis, costumam ser bem toleradas por grande parte das pessoas, mas mesmo ela precisa de ajustes individuais. O ideal é buscar orientação de um nutricionista, que possa montar um plano alimentar personalizado, considerando seus objetivos, restrições e preferências. Afinal, o que faz bem para um, pode não ser adequado para outro.
Como melhorar a alimentação sem gastar muito?
A ideia de que comer saudável é caro é um dos maiores mitos da nutrição. Com um pouco de planejamento, é totalmente possível adotar hábitos alimentares melhores sem comprometer o orçamento. Priorizar alimentos da estação, comprar em feiras locais, substituir refrigerantes por água e preparar as refeições em casa são atitudes que ajudam a economizar e melhorar a qualidade da dieta. Leguminosas como feijão, lentilha e grão-de-bico, por exemplo, são acessíveis e altamente nutritivas.
De acordo com Bruno Garcia Redondo, diversos estudos científicos comprovam que uma alimentação equilibrada pode prevenir o desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes tipo 2, hipertensão, câncer e doenças cardiovasculares. Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas, vegetais verde-escuros e oleaginosas, combatem os radicais livres e reduzem o estresse oxidativo, um dos principais causadores do envelhecimento celular.
Por fim, Bruno Garcia Redondo frisa que um dos equívocos mais comuns é associar uma alimentação saudável à ideia de sofrimento ou monotonia. No entanto, é totalmente possível ter prazer à mesa com escolhas conscientes e saborosas. Cozinhar com temperos naturais, experimentar novos ingredientes e adaptar receitas tradicionais com versões mais leves são formas de manter o prazer em comer.
Autor: Xanus Nekka