Alexandre Costa Pedrosa destaca que compreender as diferenças entre TDAH e ansiedade é fundamental para evitar confusões diagnósticas e orientar intervenções adequadas. As duas condições apresentam sinais que podem ser parecidos, como dificuldade de foco, inquietação e alterações emocionais. Neste artigo, você encontrará um panorama claro sobre como distinguir TDAH e ansiedade, quais sintomas diferenciam cada quadro, como essas condições podem coexistir e quais estratégias ajudam na identificação precisa e no cuidado adequado.
O que caracteriza o TDAH e como ele se manifesta no dia a dia?
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um quadro neurológico que afeta a capacidade de concentração, organização e regulação comportamental. Segundo Alexandre Costa Pedrosa, indivíduos com TDAH frequentemente apresentam dificuldade para manter o foco, iniciar e concluir tarefas, lidar com demandas que exigem atenção contínua e controlar impulsos. Em muitos casos, há sinais de inquietação e necessidade constante de movimento.
Essa condição impacta diretamente o desempenho acadêmico, profissional e social. A pessoa pode parecer distraída, desorganizada ou desatenta, quando, na verdade, enfrenta dificuldades reais no processamento das informações que chegam ao longo do dia. Por isso, compreender o TDAH exige olhar atento e avaliação profissional criteriosa, permitindo que a pessoa receba orientação adequada para lidar com os sintomas.
Como a ansiedade se apresenta e quais comportamentos podem indicar esse quadro?
A ansiedade, por sua vez, está relacionada ao excesso de preocupação, medo constante e sensação de alerta, mesmo sem uma ameaça concreta. Alexandre Costa Pedrosa explica que os sintomas podem incluir tensão muscular, alterações no sono, inquietação, lapsos de memória e dificuldade de raciocínio quando há pressão emocional. Em alguns casos, a ansiedade gera bloqueios que dificultam decisões simples e prejudicam o desempenho.

Diferentemente do TDAH, a ansiedade costuma intensificar-se em situações específicas, como mudanças, responsabilidades importantes ou desafios que provocam insegurança. Embora também gere dificuldades de concentração, o motivo é emocional e não cognitivo. Essa distinção é fundamental para que pais, educadores e cuidadores identifiquem corretamente o que está causando o comportamento da pessoa e busquem o atendimento ideal.
Quais são as principais diferenças entre TDAH e ansiedade?
Embora apresentem pontos de semelhança, como desatenção e dificuldade de organização, TDAH e ansiedade possuem raízes bastante distintas. O TDAH está associado a questões neurobiológicas, enquanto a ansiedade envolve respostas emocionais a estímulos percebidos como ameaçadores. Outra diferença importante está no padrão de manifestação. No TDAH, a dificuldade de foco é constante e não depende do contexto.
Na ansiedade, a perda de concentração surge principalmente quando a pessoa está preocupada ou sob tensão emocional. Sintomas físicos como falta de ar, sudorese e inquietação interna são mais típicos da ansiedade, enquanto impulsividade e hiperatividade são mais frequentes no TDAH. Para Alexandre Costa Pedrosa é importante analisar o histórico de comportamento, pois compreender o contexto em que os sintomas surgem auxilia na distinção entre uma condição e outra.
Como identificar quando os dois quadros aparecem juntos?
É comum que TDAH e ansiedade coexistam, o que torna o diagnóstico mais complexo. A ansiedade pode surgir como consequência das dificuldades geradas pelo TDAH, enquanto o TDAH pode ser mascarado por sintomas ansiosos. Nesses casos, a pessoa pode experimentar sobrecarga emocional, dificuldade de lidar com frustrações e sensação de incapacidade diante das demandas diárias. No cotidiano, algumas estratégias também colaboram para melhorar a qualidade de vida.
Rotinas estruturadas, pausas regulares, exercícios físicos e técnicas de respiração favorecem a organização mental e reduzem o estresse. Alexandre Costa Pedrosa enfatiza que entender as diferenças entre TDAH e ansiedade é essencial para promover diagnósticos precisos e intervenções apropriadas. Com um olhar atento aos sintomas, análise do contexto e acompanhamento especializado, torna-se possível identificar a origem das dificuldades e oferecer suporte.
Autor: Xanus Nekka
