Segundo o especialista Rodrigo Balassiano, em um mercado financeiro globalizado e cada vez mais competitivo, a importância da certificação dos administradores perante investidores internacionais tem se destacado como um fator essencial para garantir confiança e transparência. À medida que capitais atravessam fronteiras em busca de segurança e rentabilidade, a qualificação formal dos gestores de fundos e ativos torna-se um diferencial que atesta o profissionalismo e a aderência a padrões internacionais.
Invista na qualificação dos seus administradores e fortaleça a credibilidade do seu fundo no mercado internacional. Descubra como a certificação pode abrir portas para novas oportunidades e ampliar a confiança dos investidores globais.
Por que a importância da certificação dos administradores perante investidores internacionais tem crescido nos últimos anos?
A crescente globalização dos investimentos e o aumento da participação estrangeira em mercados emergentes ampliaram a importância da certificação dos administradores perante investidores internacionais. Para os investidores de fora, é essencial saber que os gestores que administram seus recursos seguem padrões reconhecidos internacionalmente e possuem capacitação técnica adequada. Certificações como CGA (Certificação de Gestores ANBIMA), CFA (Chartered Financial Analyst) e CAIA (Chartered Alternative Investment Analyst) funcionam como selos de qualidade, comprovando que o profissional está apto a operar com responsabilidade e alinhamento às melhores práticas globais.
Além disso, a certificação demonstra o compromisso do administrador com a atualização contínua. Em um ambiente financeiro em constante transformação, marcado por mudanças regulatórias, inovações tecnológicas e novos produtos, manter-se atualizado não é mais um diferencial, mas uma exigência. Para o investidor internacional, isso significa que o profissional está preparado para enfrentar desafios complexos e tomar decisões com base em conhecimento técnico atualizado e princípios éticos sólidos.
Outro fator que impulsiona essa importância é a crescente adoção de critérios ESG (ambientais, sociais e de governança) na tomada de decisão de investidores globais. A certificação de administradores ajuda a assegurar que esses profissionais compreendam e apliquem esses critérios na gestão dos ativos. Como destaca Rodrigo Balassiano, isso reforça a compatibilidade entre os objetivos dos investidores e as práticas dos gestores, facilitando a captação de recursos e o fortalecimento da reputação dos fundos no exterior.
Quais certificações são mais valorizadas por investidores internacionais?
Entre as certificações mais reconhecidas mundialmente está a CFA, emitida pelo CFA Institute, que exige aprovação em três níveis de exames, além de experiência prática comprovada. Profissionais certificados são treinados para atuar com ética, análise profunda de investimentos e gestão de portfólios, o que gera uma percepção de excelência técnica. Para investidores internacionais, especialmente os institucionais, contar com um gestor que possui CFA representa uma vantagem competitiva, pois garante que ele opera dentro de padrões globais.
Outra certificação de destaque é a CAIA, voltada para investimentos alternativos, como fundos estruturados, private equity e hedge funds. Dada a sofisticação desses produtos e a maior exposição a riscos não tradicionais, investidores globais exigem que os administradores tenham expertise comprovada nesse tipo de gestão. De acordo com o especialista da área Rodrigo Balassiano, a certificação CAIA atesta que o profissional compreende os mecanismos de risco e retorno desses ativos e está apto a estruturar estratégias complexas com responsabilidade.
Como a certificação influencia a decisão de alocação de investidores globais?
Investidores internacionais operam com metodologias robustas de análise de risco e retorno, e a certificação dos administradores se insere nesse processo como um fator de qualificação. Ter um gestor certificado é interpretado como um indicador de competência, disciplina e aderência às normas. Isso pode ser decisivo em uma análise comparativa entre fundos similares: aquele que apresenta uma equipe mais qualificada tende a inspirar maior confiança e, portanto, receber aportes mais expressivos.
A presença de gestores certificados também colabora para a redução do chamado “prêmio de risco” aplicado por investidores estrangeiros em mercados emergentes. Quando um fundo é operado por profissionais com reconhecimento internacional, ele transmite maior segurança jurídica, técnica e operacional. Conforme Rodrigo Balassiano, isso pode se refletir em condições de captação mais vantajosas, taxas menores e maior competitividade frente a veículos de investimento de outras regiões.
Autor: Xanus Nekka
